segunda-feira, 26 de março de 2012

então aqueles olhos negros se fixaram em mim, e estou certa de que se eles pudessem apagar minha existência da história, eles o fariam...
senti como se o chão se abrisse sob meus pés, e de lá saíssem as mais gélidas trevas do universo, dispostas a me engolir... e na verdade, eu nem mesmo pretendia reagir, pois toda a vontade de viver que eu poderia ter se esvaia com aquela partida cruel...
respirar doia, chorar doia, pensar que eu teria que acordar no dia seguinte e ele não estaria mais na minha vida... pensei qual seria a forma mais fácil de dar cabo de mim mesma...
...
e agora, quase seis meses depois, ainda dói, ainda sangra, mas já começo a claudicar por um novo caminho, e eu só queria que ele pudesse me ver e sentir orgulho de quem ele criou a partir de quem eu era.

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